sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

POLÍTICA - VEJAM A SITUAÇÃO DA OPOSIÇÃO, NO BRASIL.

Enquanto os partidos da base aliada do Governo, estudam, planejam, preparam planos para governar, se articulam para lançar candidato à Presidente da Repíblica, os partidos de oposição se debatem em busca de um milagre.
 
No momento, não existe ainda um nome na oposição, que possa encarar a candidatura da Presidente Dilma, ou até mesmo Lula.
E se for Lula, aí é que o bicho pega mesmo.
 
Mas hoje, em blogs e jornais, estamparam a foto do Governador de Pernambuco, EDUARDO CAMPOS, como possível candidato à Presidente da República.

Mapa de Pernambuco - Imagem: Googe
Vejam matéria do Diário de Pernambuco.
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Governismo »
"Nunca foi tão dramática, a inexistência de oposição no Brasil", diz analista.
Agência O Globo
Publicação: 08/02/2013 08:48Atualização: 08/02/2013 09:52



Em minoria no Congresso Nacional, a oposição ao atual governo federal tem apresentado dificuldades em articular posições políticas, carece de um programa econômico e político alternativo para o país e tem atuado de maneira tímida diante do desempenho da administração da presidente Dilma Rousseff.
 
A avaliação é de cientistas políticos entrevistados pelo GLOBO, segundo os quais partidos como PSDB e DEM não têm conseguido, de maneira eficiente, esclarecer e reverberar as suas posições e críticas na sociedade.
O professor de Filosofia Política da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Roberto Romano lembra que, na história recente do país, a oposição quase sempre foi minoria no Congresso Nacional, mas considera que nunca foi tão dramática a sensação de sua inexistência como na atualidade.

Para ele, a votação do senador Pedro Taques (PDT-MT) ao comando do Senado Federal, inferior à anunciada dias antes por lideranças da oposição, mostra que, nos últimos tempos, ela assumiu o "realismo" como "arma de negociação política".
 
O analista político avalia que a oposição tem tido uma posição dúbia desde o início do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sobretudo em Segundo ele, pelo governo do PT ter dado continuidade à política econômica do governo anterior, a oposição adotou uma espécie de "fidelidade canina" a uma política que imaginou ser a mesma conduzida pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, tornando-se "refém de si mesma".

"Em troca de um cargo na mesa do Senado Federal, eles traíram, em sigilo, a palavra de ordem oposicionista. Essa oposição não diz a que veio, ela não tem uma alternativa de curto, médio e longo prazos para a economia do Brasil. A oposição nunca foi tão insignificante do ponto de vista político e legal como neste momento", afirma.

O cientista político e professor do Insper Humberto Dantas avalia que falta à oposição ao governo federal capacidade de articular posições e se comunicar com a sociedade de maneira eficiente.
Ele considera que no Congresso Nacional membros da oposição têm colocado os interesses fisiológicos à frente da lógica oposicionista. Segundo ele, no primeiro ano da presidente Dilma Rousseff, a taxa de adesão no PSDB ao governo federal era de quase 20%. No segundo ano, o mesmo índice passou para cerca de 40%.

"O fisiologismo e as estratégias de curto prazo se sobrepõem à lógica de oposição. Os partidos efetivamente estão negociando as suas posições com o governo federal e esperando que uma catástrofe ocorra para tomar o poder novamente", diz.

O cientista político e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) Luiz Jorge Werneck avalia que a oposição está sem um programa alternativo para se contrapor ao atual governo federal. Segundo ele, ela ainda não formatou uma agenda que faça sentido tanto para ela mesma como para a sociedade.

Um comentário:

  1. Roberto, muito boa sua postagem. Equilibrada, quase sem retoques. Porém seria interessante acrescentar o baixo nível da atividade política, e consequentemente, dos políticos em geral. Sem uma reforma política séria, como, os homens realmente bons,, vocacionados para tal, com ideologias, e posições políticas firmes, vão ser políticos. Como gente de boa índole republicana e democrática, comprar votos, num mercado sempre competitivo. Em outras palavras, para entrar na política é preciso se corromper? Saudações democráticas...e...rubro-negras. Está cada vez melhor seu blog. Rafael Brasil.

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