segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

SOCIAL - FESTA DE FORMATURA DEVE SER PLANEJADA.

Festa de Formatura - Imagem: Google
Mesmo em epócas mais antigas, Festa de Formatura nunca deixou de ser estressante. É um tal de disse-me-disse, parte da Turma quer festa assim, outra deseja de outra maneira, outros não querem participar, e por aí vai.
 
Lembro que a gente usava um tal de Livro de Ouro, faziamos as comissões, nas cidades, e a gente seguia angariando dinheiro para realizar a Festa de Formatura e uma viagem à uma praia.
Tudo com muito sacrifício, mas no final dava tudo certo. Sempre um professor, ou professora, que fazia o controle  e o planejamento das atividades da Turma. Muito legal. Coisa de pai para filhos e filhas.
  
Mas, tudo era mais em conta. Da roupa, ao local da festa, até a contratação do conjunto. Alguns nomes: Os Inseparaveis(Garanhuns), The Brothers(Garanhuns), Os Leopardos(Usina Água Branca), Ideal Som(Caetés), Os Trovadores(Venturosa), Homens de Ouro(Recife), IAC Som(Garanhuns).
 
Essa postagem, tem o objetivo de orientar a galera, que iniciará planejmento da festa, como também, as turmas que irão realizar a Festa de Formatura.
Sobre o assunto, encontrei matéria no Diário de Pernambuco. Confiram.
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Festa de formatura é teste de planejamento financeiro.
 
Para tirar a comemoração dos sonhos do papel, é preciso bem mais do que dinheiro. Eleger uma comissão de responsáveis, abrir conta em banco, negociar contratos, pleitear descontos e até contratar um advogado fazem parte do pacote de satisfação dos recém-formados.
Sávio Gabriel - Especial para o Diario
Publicação: 02/02/2013 08:30Atualização: 01/02/2013 22:52


A estudante Roberta Leite, 20, está cursando o 3º período de psicologia e, se tudo correr conforme o figurino, vai se formar em 2016. Mas desde novembro do ano passado que ela se planeja para a sonhada festa de formatura. Assim como a jovem, centenas de estudantes sonham com uma grande comemoração depois de anos de muito esforço e estudo. No entanto, é preciso muito planejamento financeiro para que tudo saia como desejado. Caso contrário, o que deveria ser alegria pode se transformar num enorme prejuízo.

“Todo mundo sonha em se formar, e queríamos proporcionar isso a nossa turma”, diz Roberta, que participa da comissão de formatura desde o último semestre. Ela é uma das oito integrantes do grupo responsável por organizar uma festa para mais de 30 pessoas. “Conversamos com todos para que pudessem ter tempo de falar com seus pais sobre a responsabilidade de assumir esse compromisso”, explica a estudante. Pelos próximos três anos, cada aluno pagará a quantia de R$ 58 por mês para ter direito a uma boa festa.

Segundo Roberta, os integrantes foram escolhidos por meio de votação. “Em seguida, nós especificamos a função de cada um e formalizamos isso com a turma.” Para evitar problemas posteriores e resguardar tanto a comissão quanto os demais alunos, foi elaborado um documento, timbrado em cartório e assinado por todos.

De acordo com o coordenador do curso de administração da Faculdade Guararapes, Aluísio Gondim, a comissão deve estabelecer contratos por escrito com os outros estudantes. “É necessário, já que muitas pessoas estão envolvidas. Não pode ser apenas algo combinado de boca, tem de ser formalizado”, reforça. Ainda segundo Aluísio, em caso de problemas no futuro, o contrato poderá ser utilizado por ambas as partes. “Apesar de não ter efeito legal, caso alguém decida colocar um integrante da comissão na justiça ou vice-versa, por exemplo, o contrato será levado em conta.”

Depois de formada a comissão de formatura, os estudantes precisam decidir como vão organizar a festa. Há aqueles que preferem abrir uma conta poupança num banco e depositar, todos os meses, uma quantia pré-determinada. Já outros preferem contratar uma empresa organizadora de eventos desde o início da graduação. Segundo o analista financeiro e professor da Faculdade Boa Viagem (FBV) Roberto Ferreira, o melhor é começar poupando. “Com uma boa quantia, é mais fácil pechincar na hora do fechamento do contrato”, ensina.

“O ideal é que os estudantes comecem a se organizar a partir do 3º período”, orienta a gerente comercial da Meta Formaturas, Miriam Judith, que concorda com Roberto Ferreira sobre o maior poder de barganha, quando a poupança é maior. “É preciso que eles procurem alguma empresa faltando, no máximo, um ano para a festa. Antes disso não tem como fechar pacotes, por conta da reserva nas casas de festa”, alerta a profissional.
 
Mas as turmas que decidem fechar um contrato sem reserva financeira devem se preparar com mais antecedência. “O valor é calculado de acordo com o tempo restante para a festa. Quanto menor for o tempo, maior será a quantia paga mensalmente”, destaca uma das diretoras da Motta’s Eventos, Nadja Motta.

O problema é que, como o brasileiro deixa tudo para a última hora, a prática costuma ser diferente do que aconselham os especialistas deste negócio. É o caso da estudante Jéssica Brayner, 21. Cursando o 9º período de direito, ela e os demais alunos só começaram a organizar a formatura no 6º período, em novembro de 2011. Sem reserva financeira, hoje eles pagam, em média, R$ 140 por mês para a comemoração. “Adiamos muito, porque ninguém se resolvia com relação à festa”, justifica Jéssica, que vai pegar o canudo de bacharel no fim deste ano.

Estudantes precisam pesquisar .
Independentemente da estratégia utilizada pela turma, os estudantes precisam pesquisar antes de fechar um contrato. “Em primeiro lugar, é preciso verificar a credibilidade e a idoneidade da empresa”, ressalta o coordenador do Procon-Pernambuco e autor do blog
De Olho no Código, José Rangel. Comparar preços e a qualidade dos serviços prestados também é muito importante. “Hoje existem várias empresas no mercado, e por isso o cuidado deve ser redobrado. Não dá para agir por impulso”, lembra.

“Na ansiedade pela formatura, muitos estudantes acabam procurando diretamente uma casa de festas ou um serviço de bufê”, diz a gerente comercial da casa de festas Rose Beltrão, Daniele Arantes. De acordo com ela, apesar de muitos estudantes preferirem contratar os serviços separadamente, o ideal é procurar alguma empresa organizadora de eventos. “São empresas especializadas no ramo, com todo o know-how necessário e com anos de experiência”, opina ela, lembrando que realizar a festa por conta própria implica em negociar, um a um, serviços como decoração, orquestra, bufê, entre outros.

Neste caso, José Rangel reforça que todos os itens negociados precisam estar devidamente discriminados em contrato. “É preciso que tudo seja apresentado nos mínimos detalhes, como marca de bebidas, tipos de comida, quantidade de convites e até o tipo de papel que será utilizado na impressão devem constar no documento.”
 
Com isso, segundo o coordenador geral do Procon-PE, a turma ficará mais resguardada e não correrá o risco de será lesada. Além desses cuidados, os alunos precisam estar atentos também à cláusula penal, que estabelece punições para a empresa, caso algo seja descumprido. “São anos de esforço e investimento que não podem ir por água abaixo. É altamente recomendável que a cláusula penal seja incluída”, orienta Rangel. “Seria interessante que a turma procurasse a ajuda de algum advogado para conduzir todo o processo”, aconselha.

Alguns bancos oferecem contas específicas para comissões de formatura. É o caso do
Bradesco e do Banco do Brasil. Os estudantes podem contar com alguns benefícios, como o número de titulares (quatro, no máximo), além de poderem realizar depósito identificado, débito automático, custódia de cheques, entre outros.

 

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