sábado, 2 de fevereiro de 2013

ESPORTES - SANTA CRUZ: QUASE 100 ANOS, O CLUBE MAIS QUERIDO.

SANTA CRUZ FUTEBOL CLUBE - PERNAMBUCO - 99 ANOS - 03/02/1914
Comecei a torcer pelo Santa Cruz, antes dos 10. O clube Mais Querido, era uma máquina de jogar. Não  tinha pra ninguém.
Penta-campeão Pernambucano.
Eternos jogadores: Detinho, Gilberto, Gena, Alfredo Santos, Pedrinho, Paranhos, Mazinho, Luciano e Givanildo, Ramon, Pio, Rivaldo, Betinho, Fernando Santana, Erb, Botinha e muitos outros.
Enágio, Luis Fumanchu, Nunes, Lula Pereira, Levi Culpi, Carlinhos Bala...
 
O futebol do Sul e Sudeste, sempre forte e bajulado por conta da força econômica, sofria para jogar com O Santinha.
Bons tempos.
Anos 70 e 80, não era fácil jogar com as equipes do Nordeste.
Inesquecível aquela semi-final com o Cruzeiro. Venceram de 3 x 2, com dois gols impedidos do Palhinha. Mesmo assim, o Santa Cruz garantiu um 3º lugar, naquele ano que o Inter foi campeão, quase invicto.
 
O Inter só perdeu uma partida. Para quem? Para o Santa no arruda, gol do ponta esquerda Pio, de falta. Lembro como hoje, agora, a narração pelo rádio, rádio clube de Pernambuco.
Ivan Lima. "È bola na rrrrrrrrrreeeeeeeeeede". Inesquecível.
O vice-campeão foi o Fluminense do Rio, naquele ano chamado de Máquina Tricolor, muito dinheiro, jogadores top de linha, da qualidade de Rivelino e Carlos Alberto Pintinho. O fino da bola, show, alta qualidade, desfile... sem mais palavras.
 
O que escrevi  é minúsculo trecho da história linda chamada SANTA CRUZ FUTEBOL CLUBE.
 
Parabéns Clube Amado, Clube Querido. Deus abençoe sempre essa FAMÍLIA chamada MAIS QUERIDA, Família TRICOLOR DO ARRUDA.
Leiam agora matéria encontrada no Jornal do Comércio.
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arruda
Quase 100 anos de Santa Cruz.
Clube tricolor festeja 99 anos neste domingo, marcados por glória, títulos e pela quebra de preconceitos.

Publicado em 02/02/2013, às 16h51

O Santa Cruz completa neste domingo (3/2), 99 anos e inicia a contagem regressiva dos 100 anos (centenário) com a reunião solene do Conselho Deliberativo, marcada para às 9h.
O clube foi fundado no dia 3 de fevereiro de 1914 por um grupo de jovens entre 14 e 16 anos.
 
Eles jogavam peladas no pátio da Igreja de Santa Cruz. Assim, o nome foi escolhido. Eles se reuniram na Rua da Mangueira, número 2, na Boa Vista, para fundar o tricolor e não imaginavam que um dia se transformaria em um dos mais populares do Brasil.
 
A primeira diretoria foi o presidente Miqueias Barros, vice-presidente Quintino Miranda Paes Barreto, primeiro secretário Luís de Gonzaga Barbalho e diretor de esportes Orlando Elias dos Santos.
O clube, porém, nasceu com o uniforme preto e branco, alvinegro, uma proposta para unir as raças branca e negra no Recife, que já era dividido entre ricos e pobres, a maioria negros e mestiços, proibidos de jogar em outros clubes.
 
O Santa Cruz, no entanto, foi obrigado a mudar o seu uniforme porque na Liga Pernambucana havia um clube com as mesmas cores e não era permitido duas equipes no campeonato (o primeiro em 1915) com o mesmo padrão.
Por isso, se transformou em tricolor, acrescentando o vermelho, que representava os índios.
 
A decisão manteve o ideal de ser um clube aberto socialmente e também racialmente. O que foi fundamental para a popularidade da nova agremiação.
Pioneiro, o Santa Cruz foi o primeiro a ter um atleta negro e abriu as portas para Teófilo de Carvalho, o Lacraia. Ele inclusive foi quem criou o escudo do clube, que ao longo dos 99 anos sofreu mudanças, mas sempre mantendo a essência do primeiro layout.
 
O presidente do Conselho Deliberativo, Sylvio Ferreira, destaca essa característica do clube. “Desde a fundação, o Santa Cruz quebra paradigmas raciais e sociais. Fizemos um clube aberto com ideais de resgatar os meninos e colocá-los no futebol. Manter esse ideal tornou-se fundamental para quem faz parte do clube.”
 
CENTENÁRIO - O trabalho para os 100 anos do clube começou. O desembargador Bartolomeu Bueno, presidente da Comissão do Centenário, antecipou algumas propostas. Um delas é tentar realizar um jogo comemorativo.
 
Quatro equipes de tradição da América do Sul estão na lista. O primeiro é argentino River Plate, seguido pelo Boca Juniors. Mas também há os uruguaios Penãrol e Nacional. Caso não seja possível um amistoso internacional, o brasileiro São Paulo ganha disparado na preferência.
 
“Inicialmente, pensamos em realizar o torneio. Mas fica inviável. Por isso, achamos melhor trazer um clube de tradição do futebol sul-americano. Tudo vai depender das condições até fevereiro de 2014. Mas temos o São Paulo, um clube de boas relações com o Santa Cruz”, explicou Bartolomeu Bueno.
 
Na pauta ainda está um livro com a história do clube, pesquisado pelo conselheiro João Caixeiro. A entrega do Museu do clube e ainda um grande baile com artistas tricolores.
 
PROGRAMAÇÃO - Além da reunião do Conselho, a programação ainda terá um Celebração do Culto Ecumênico, o lançamento do novo site oficial do clube, entrega de placas em homenagem aos sócios e conselheiros que contribuíram para a construção do muro do Centro de Treinamento Ninho das Cobras/Rodolfo Aguiar, em Aldeia, café da manhã, inauguração do novo espaço da Sala de Memória do Clube Dirceu Paiva e exposição fotográfica da história do clube na loja Go Store.

Um comentário:

  1. Ô time ruim! Vai voltar para a quarta divisão. Aliás, quem torce para este time não é torcedor, mas sofredor. E em Pernambuco tem um bocado. Por isso nos deleitamos com suas derrotas, pois somos a maioria rubro-negra. a maior tradição do futebol do Nordeste. Além da maior torcida, somos a mais simpática, não é velho Beto? Tem também o Náutico de Carlos do Correio, mas este também é nosso saco de pancada. Temos 39 títulos estaduais, além de campeão brasileiro e do Brasil. Só não fomos hexa, pois hexa é luxo, e o náutico gosta dessas coisas. Também eles tinham que ficar com algo. Um abraço, Rafael Brasil, Viva o SPORT!

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