sábado, 14 de abril de 2012

CULTURA - FAVA: SIMPLESMENTE GOSTOSA... COM QUALQUER "MISTURA".


Como é bom, saudável, falar da nossa Cultura.
Essa é a Missão desse espaço, o blog tá aqui para isso.
Buscar o resgaste da nossa Cultura, da valorização dos bons costumes de nossos ancestrais, danças, esportes, comida, religião, política, e como diz nosso amigo Rafael Brasil... e o escambau!

A matéria é legal, bonita, leve, e vocês podem encontrá-la na Seção Gastronomia, no Diário de Pernambuco. www.diariodepernambuco.com.br , inclusive com 3 receitas sensacionais.
Bote a fava no fogo e leia parte da matéria.
Já pensaram: Uma favinha com charque, touçinho de porco, uma carnezinha de bode.
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Sem titubear podemos eleger o feijão como nosso porta-voz na cozinha ao redor do mundo. Afinal, é o responsável pelas receitas caseiras mais famosas e consumidas no Brasil, remetendo ainda a algumas histórias intimistas e de muito afeto. Da mesma família, formato e quase do mesmo tempero, a Fava é também uma espécie do grão estimado na panela dos brasileiros, sobretudo nordestinos, e faz tempo. A origem do feijão graúdo está cercada de inúmeras possibilidades. Alguns registros atestam que chegou ao Brasil pelos portugueses, estes que ainda cultivam o hábito de servir a iguaria em seus mais diversificados modos de preparo.

Além das mais comuns (as rajadas) não é tarefa difícil encontrar a grande variedade de sementes em distintos tamanhos, formatos e cores, que vai do branco ao amarelo, bege, marrom, preto e até vermelho. Cada uma com suas estampas e nuances, mas todas com um desfecho, de fato, sedutor. O caldo dourado de tanto cozer, que engrossa ao passo do acréscimo dos insumos, é responsável pelo resultado dos caroços macios e espessos.

Junto com a fama de apetitosa, a fava carrega na bagagem histórica alguns macetes na hora do preparo. Os devotos do feijão graúdo costumam descomplicar os mitos de que o caldo não engrossa ou que o grão amarga, elevando-o a à condição de um prato supremo. “A fava está presente no nosso Sertão da mesma maneira que o mulatinho está na nossa cozinha trivial, mas aqui na capital consumimos como se fosse raridade. E às vezes é”, explica o chef César Santos.

Condimentada com especiarias, a favada à moda nordestina é uma das possibilidades de elaborar pratos com a semente, e também a mais comum. Mas para aqueles que optarem por intercalar a massa do caroço cozinhado com a leveza verde das folhas, sintam-se livres para montar saladas com o grão. O que vale mesmo é explorar a riqueza das diversas espécies de fava, que são facilmente encontradas em supermercados, mercados públicos e feiras livres do estado, compondo um cardápio farto, nutritivo e com sotaque da terra. (Amanda Ferreira).
   

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