Gosto muito de publicar artigos que ensinam como estudarmos, para aprendermos mesmo, e partirmos para os desafios. Aqui no blog, sempre divulgo as matérias do blog do Archimedes, que encontro no Jornal do Comércio.
São excelentes orientações para todos, de várias áreas. Agora, o material está direcionado aos que buscam espaço na área jurídica.
Boa leitura e boa sorte.
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No início, estudar as leis que regem nosso país parece algo complexo. A sensação que se tem é a de tentar formar uma ideia em meio a uma sopa de letrinhas.
Para dissipar esse impacto inicial, o ideal é fazer uma primeira leitura desse jeito mesmo: sem entender muita coisa, mas usando um dicionário jurídico. Afinal, nem sempre o que está dito em “juridiquês” tem o mesmo sentido da palavra em sua acepção comum. Depois, use um livro jurídico de linguagem bem didática e explicativa para traduzir esse novo universo de conceitos para o seu entendimento.
Outra solução igualmente boa é procurar um curso preparatório que ofereça aulas sobre o assunto que você pretende estudar. Note que o cursinho é um mero coadjuvante e que o estudo em casa é fundamental para começarmos a aprender verdadeiramente algo. Com toda a leitura, a elaboração de resumos e os mapas mentais, em realidade é fazendo os exercícios que surgem as dúvidas. Com os questionamentos, percebemos que estamos começando a estimular nossos cérebros. Assim, notamos que estamos caminhando para a interiorização dos conteúdos. Por isso, não deixe as dúvidas te perseguirem: tire-as com o(a) professor(a).
Muito importante também é insistir em aprender algo que seja complexo, pois o direito é cheio de nuances. Dessa forma, de tanto procurar entender e acostumar sua mente com aquela informação, um dia ela será memorizada em definitivo na sua cabeça. Nada fará com que a matéria saia da sua mente!
Se encontrar autores com opiniões divergentes sobre um determinado assunto, não se assuste porque essa é uma das peculiaridades do Direito. Não à toa, temos de um lado os defensores e de outro os promotores. Assim, existem diversos prismas sobre uma mesma questão. Essa é a grande beleza que o Direito possui como ciência humana, pois não esgota temas. Há sempre evolução e uma nova discussão.
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Fontes: “100 respostas do concurseiro solitário – Para as perguntas que não querem calar” de Charles Dias, Ana Paula De O. Mazoni, Carlos Sales, Cleber Olympio, Enaldo Fontenele, Eric Gerharo e Raquel Monteiro.
Autora: Alessandra Tenório
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