segunda-feira, 28 de novembro de 2011

ATUALIDADES - ASCENÇÃO DA NOVA CLASSE MÉDIA


Notícia publicada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
Boa leitura.
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"Nova classe média é responsável por colocar no mercado brasileiro R$ 1,1 trilhão".

Em entrevista ao programa Bom Dia Ministro desta quinta-feira (24), o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Moreira Franco, falou sobre a formulação de políticas públicas para a primeira infância e sobre a nova classe média, um contingente de 97 milhões, cerca de 52% da população.
Leia abaixo trechos da entrevista, editada pelo Em Questão.

Nova classe média:
A nova classe média é responsável por colocar no mercado brasileiro R$ 1,1 trilhão. Não podemos deixar que retorne à pobreza. Precisamos que se torne permanente, continue com a mobilidade que teve nos últimos anos, para garantir o Brasil como a quinta economia do mundo. Qualquer país desenvolvido precisa de uma classe média sólida. No Brasil, a classe média tem uma renda familiar de R$ 1,2 mil a R$ 4 mil. E para você garantir a mobilidade é preciso uma economia pujante, que gere renda, emprego e atividade comercial.

Pagamento de juros:
A percepção que a nova classe média tem do volume de juros que paga é totalmente equivocada. Porque paga R$ 100 bilhões, mas declara ao IBGE que paga três. Ou seja, acha que paga três. Todos temos que fazer um esforço no sentido de que o sistema financeiro, juntamente com o comércio, trabalhe de maneira mais transparente para que o cidadão saiba quanto custa aquele produto, quanto está pagando de juros e de imposto.

Endividamento:
A percentagem de endividamento no Brasil, em relação ao padrão internacional, ainda é muito baixa. O Banco Central vem acompanhando com muito rigor e o próprio sistema bancário brasileiro. O crescimento não é porque as mesmas pessoas estão tomando empréstimos e aumentando o endividamento, mas porque mais pessoas estão se endividando.

Mulheres:
A nova classe média abriu, definitivamente, o espaço de comando da família e, consequentemente, da sociedade, à mulher. O papel, o crescimento e a presença da mulher da nova classe média no mercado de trabalho, a sua liderança no processo de poupança, de compra e na família. Ela se afirma, e isso é atestado por pesquisas.

Desenvolvimento:
Quando se está num ambiente de pobreza, as políticas sociais são baseadas no direito negativo. Você tem políticas sociais dizendo não à mortalidade infantil, à violência contra a mulher, à morte de doenças graves, à fome. Quando você passa da etapa econômico-social de luta pela sobrevivência, que é o nosso caso, começamos a caminhar para as políticas que os países desenvolvidos têm baseadas em direito positivo. Não é só colocar todas as nossas crianças e adolescentes na escola, mas é preciso que a qualidade do ensino dado seja capaz de atender a esta reivindicação.

Primeira Infância:
Estamos, na SAE, formulando algumas políticas. A política para a primeira infância que vai ajudar a nova classe média a educar os seus filhos. São 11 milhões de brasileiros, na faixa que vai de 0 ano a 3 anos e 11 meses. Temos comprovado, tecnicamente, que todo o conhecimento, de melhoria como ser humano nessa faixa etária, não só tem um reflexo muito grande, como também é permanente. E não é só do ponto de vista cognitivo, da inteligência, mas, sobretudo, da sociabilidade.

Gestantes:
Temos uma série de políticas que atendem à criança, à mãe e à gestante e precisamos unir essas políticas para que as mães tenham uma única porta de entrada. Ali, as crianças são avaliadas e encaminhadas para os programas, de acordo com a necessidade, para que possamos acompanhar. A presença do agente público no acompanhamento, na casa da mãe, assistindo, orientando, para garantir a todos o mesmo acesso a esses impulsos, a esse apoio de qualificação e formação pessoal.

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